segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O BANPARÁ DEVERÁ CRESCER CADA VEZ MAIS FORTE E SEUS FUNCIONÁRIOS DEVERÃO SER MAIS VALORIZADOS

O Banco do Estado do Pará tem um importante papel a cumprir para o desenvolvimento com inclusão social em nosso estado, por isso, é preciso redefinir a política de pessoal, para cuidar das vidas dos funcionários, assim como rever e ampliar as políticas de crédito e microcrédito, de modo a incentivar a pequena e a média produção, com foco na produção familiar, capaz de gerar trabalho e renda e elevar a qualidade de vida de nosso povo.

VALORIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS E FUNCIONÁRIAS – é preciso combater e superar as irregularidades que ainda se mantém e causam danos às vidas dos bancários e bancárias como extrapolação de jornada, metas abusivas e assédio moral. E isso só pode ser feito com espírito democrático, vontade política, ações firmes, qualificação permanente e continuada, e participação efetiva dos empregados nas decisões em seus locais de trabalho. As pessoas devem ser respeitadas, incluídas e valorizadas num sistema que tenha como pilares fundamentais a DEMOCRACIA, a INCLUSÃO e a TRANSPARÊNCIA EM TODOS OS ATOS DE GESTÃO QUE TRATEM DA CONSTRUÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE PESSOAL.

EVOLUÇÃO NO PCS, IMPLANTAÇÃO DAS ETAPAS SEGUINTES, CONFORME O REGULAMENTO APROVADO EM ASSEMBLÉIA E JUNTADO À AÇÃO DE CUMPRIMENTO – por força da vontade do funcionalismo e da Justiça do Trabalho, temos conseguido avançar na retomada do Plano de Cargos e Salários do Banpará. Em 2007, conseguimos a composição do GT Paritário e em 2008, conseguimos, após mais uma vitoriosa campanha salarial, um prazo firmado em ACT para implantação do PCS: 18 de maio de 2009. No entanto, este prazo foi descumprido pelo banco e os funcionários decidiram entrar com Ação de Cumprimento na Justiça do Trabalho, mesmo contra a vontade da direção do Sindicato dos Bancários, que votou contra a Ação de Cumprimento. A Justiça do Trabalho concedeu-nos a Tutela Antecipada e só a partir daí tivemos a certeza de que nosso direito seria garantido. Hoje temos implantada a primeira etapa, com o realinhamento na nova tabela, mas é preciso respeitar e melhorar, sem perda de direitos, o legítimo Regulamento que já está aprovado em assembléia e juntado à Ação de Cumprimento. É PRECISO CUMPRIR OS PRAZOS ESTABELECIDOS E REALIZAR A PROMOÇÃO POR MERECIMENTO EM 2011.


MAIS SALÁRIO, CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PARA OS FUNCIONÁRIOS;

MAIS CONCURSOS PÚBLICOS E AMPLIAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAS;

MAIS BANPARÁ PARA GARANTIR TRABALHO E RENDA PARA O POVO DO PARÁ.

AUMENTO DE SALÁRIO, COM RESGATE DA QUALIDADE DE VIDA PERDIDA DURANTE A DÉCADA DE 90 / REEMBOLSO DOS 20% DOS SALÁRIOS DOADOS AO BANCO, POR ONZE MESES EM 1998, PARA CAPITALIZAR O BANCO – as políticas de reajuste zero de salário durante a década de 90, o congelamento, por mais de 15 anos do PCS do Banpará, e a doação de 20% dos salários para capitalizar o banco em 1998, com todos os seus efeitos, defasaram nossos salários e criaram uma realidade de total endividamento dos funcionários e funcionárias do Banpará. Hoje, nossos salários estão entre os mais baixos do mercado, entre os bancos públicos. É preciso realizar um estudo das perdas salariais desde a década de 90, AUMENTAR O PISO SALARIAL E NEGOCIAR UMA REPOSIÇÃO GRADUAL DESSAS PERDAS, PARA RESGATAR NOSSA QUALIDADE DE VIDA PERDIDA. É PRECISO REEMBOLSAR OS FUNCIONÁRIOS EM VALORES ATUALIZADOS, DOS 20% DOADOS AO BANCO EM 1998.

RESPONSABILIZAÇÃO COMPLETA POR TODOS OS DANOS AOS BANCÁRIOS E SEUS FAMILIARES OCORRIDOS DURANTE SEQUESTROS E ASSALTOS AO BANCO – os bancários e seus familiares são as principais vítimas dos assaltos a bancos, muitas vezes com seqüestros e danos irreversíveis. Ser bancário, hoje, é profissão de risco e o trabalhador precisa ser PROTEGIDO. O banco deve se responsabilizar por todos os danos sofridos por bancários e seus familiares e isso significa ARCAR COM OS TODOS OS CUSTOS DE TRATAMENTOS MÉDICOS E PSICOLÓGICOS, E INDENIZAR OS BENS MATERIAIS SUBTRAÍDOS DURANTE OS ASSALTOS E SEQÜESTROS.


RESPEITO AO DIREITO DE AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DO BANPARÁ – o direito à auto-organização da categoria deve ser respeitado e estimulado, independente de opções partidárias. Hoje a AFBEPA, que conta com grande legitimidade na categoria, por suas ações concretas em defesa dos direitos e conquistas dos bancários, está sendo retaliada por não concordar com a atual partidarização e atrelamento aos governos, por parte da atual direção do Sindicato dos Bancários. Por isso, teve seu blog e e-mails bloqueados dentro do Banpará. Essa perseguição deve acabar. Formas mais maduras e democráticas de convivência, com respeito às divergências, devem ser vivenciadas. É preciso DEMOCRACIA com a ABERTURA DE TODOS OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO INTERNOS ENTRE OS BANCÁRIOS E O SINDICATO, E TAMBÉM ENTRE OS BANCÁRIOS E SUA ASSOCIAÇÃO, A AFBEPA.

CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA, MAIS RESPEITO ÀS DIVERGÊNCIAS.

MAIS PARTICIPAÇÃO, MAIS INCLUSÃO.

BANPARÁ - BANCO SOCIAL.

Todo banco precisa ser autossustentável e ter lucro. O Banpará não pode fugir a essa regra de mercado, no entanto, seu foco principal pode e deve ser atuar no fomento aos pequenos e médios empreendimentos, onde os grandes bancos não atuam, porque não lhes interessa comercialmente, por sua visão de curto prazo. O crédito e o microcrédito para o estímulo à geração de trabalho e renda, especialmente entre as populações mais carentes do estado do Pará é um grande nicho de mercado, já comprovadamente rentável, como se verifica em outros estados do Brasil, e em outros países como a Índia, onde tais experiências são muito satisfatórias, sob todos os aspectos. A partir de uma forte atuação neste nicho, o Banpará será um poderoso instrumento de desenvolvimento social, e enraizará cada vez mais sua relação de identidade com o povo paraense. O banco do estado pode e deve ser a grande alavanca para o crescimento econômico e social da nossa gente.


REVISÃO DA POLÍTICA DE CRÉDITO E MICRODRÉDITO, PARA TORNAR ACESSÍVEL ÀS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA O ATUAL PROGRAMA BANPARÁ COMUNIDADE, E CRIAÇÃO DE OUTROS PROGRAMAS DE CRÉDITO QUE ESTIMULEM A PEQUENA PRODUÇÃO, COM FOCO NA INCLUSÃO SOCIAL.

Hoje, o Banpará Comunidade possui uma política de juros altos, o que torna inacessível o único programa de crédito que o Banpará oferece à população paraense. Demonstração disso é a alta e crescente inadimplência do programa.

É necessário baixar os juros, investir mais em parcerias para a capacitação e monitoramento dos empreendedores que são beneficiados com o Banpará Comunidade e, principalmente, lançar novos programas de crédito destinados aos nichos de mercado mais promissores e mais identificados com as raízes culturais e gastronômicas de nossa terra. É preciso investir mais naquilo que nós paraenses melhor sabemos fazer: nossa cultura local, que tem excelente aceitação em tantos estados do Brasil e em tantos outros países do mundo.

RECRIAÇÃO DA DIRET E RETORNO DOS FUNDOS QUE SAÍRAM DO BANPARÁ PARA O BANCO DO BRASIL.

Infelizmente, o atual governo extinguiu a Diretoria de Recursos de Terceiros e transferiu os fundos, antes administrados pelo Banpará, para o Banco do Brasil. Na visão dos funcionários e funcionárias do banco e na visão da AFBEPA essa foi uma decisão equivocada e muito prejudicial ao Banpará, porque esvaziou o banco de recursos que poderiam robustecer as políticas de crédito e microcrédito. É urgente recriar a DIRET e retornar com os fundos para que o Banpará possa administrá-los e aplicá-los na área estratégica do fomento.

É preciso investir mais naquilo que nós paraenses melhor sabemos fazer: nossa cultura local.


INVESTIMENTO PARA SANAR, DEFINITIVAMENTE, AS ATUAIS FALHAS NO SETOR TECNOLÓGICO DO BANPARÁ.

O Banpará, hoje, possui um sistema tecnológico deficiente, defasado e lento, se comparado aos outros bancos públicos neste item, o que leva a uma ineficiência operacional, sempre que se faz necessário usar a rede tecnológica, especialmente, no atendimento ao público.

É preciso resolver definitivamente o problema da tecnologia no Banpará e implantar um sistema que possa dar suporte às diversas operações que o banco necessita realizar no dia-a-dia, valorizando sempre o quadro funcional do setor tecnológico, que tem conhecimento e capacidade para avaliar e propor soluções eficientes e eficazes.

AMPLIAÇÃO DO QUADRO DE AGÊNCIAS PARA MAIS MUNICÍPIOS DO INTERIOR, DE MODO A COBRIR 70% DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PARÁ, NOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS.

Hoje, apenas 56, dos 144 municípios do Estado do Pará, contam com a presença de agências ou postos de atendimento do Banpará. Isso significa pouco mais que 38% de presença do Banpará nos municípios do Estado, o que mostra que ainda é reduzida sua cobertura no interior. É possível, a partir de uma estratégia de fortalecimento do Banpará, investir na ampliação de sua rede, tendo como meta atingir 70% dos municípios do Estado nos próximos quatro anos, tornando, assim, o Banpará, o grande instrumento de desenvolvimento social e econômico do Pará.

QUEREMOS O BANPARÁ PÚBLICO, ESTADUAL, FORTALECIDO, CADA VEZ MAIOR E MAIS PRESENTE NA VIDA DO POVO PARAENSE. QUEREMOS OS FUNCIONÁRIOS VALORIZADOS, QUALIFICADOS, E TENDO SEMPRE RESPEITADOS OS SEUS DIREITOS CONQUISTADOS.


DIANTE DO QUE AQUI ESTÁ PROPOSTO, ASSUMO O COMPROMISSO E ASSINO, ABAIXO,

BELÉM, PARÁ, SETEMBRO DE 2010.

SIMÃO JATENE

CANDIDATO A GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ

ELEIÇÕES 2010

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